às vezes sentimos medo que nos descubram, procuramos o melhor esconderijo para que ninguém em nós atente, umas vezes por vergonha do que somos, outras por repugnância aos outros.
Umas vezes queremos viver mais e mais , comunicar, fazer coisas novas, até mesmo arriscar, outras não, em mim predomina esta segunda parte da dicotomia. se por vezes a censura diminui e me vejo a querer mais e mais coisas novas, heis que algo se passa e me retrai, algo me diz "já tiveste demasiados desgostos, é sempre mais seguro optar pelo já dado, pelo que te é seguro, não inovar, não arriscar, não divertir, não procurar a próxima montanha, aquela que te parece tão proximo mas mesmo assim tem uma infima probabilidade de não passar de uma miragem. Sei que é estupido, não gosto de ser assim , quero a chama da aventura dentro de mim, mas quero igualmente segurança que flameje cá dentro. e heis um dos dilemas da vida, qd todas as necessidades primárias se asseguram, heis que emergem futilidades, duvidas existenciais, um espirito consumista, descontente, insaciavel, revoltado que teima em negar a liberdade. Penso em alguém, ao escrever isto. A diferença entre a concretização e a idealização.
Imagino argumento para um filme: um desastre ambiental impede a fertilização humana. O mundo vive na ameaça da especie terminar num futuro proximo, imagino a minha geração a viver sem objectivos, a ser ainda mais egoista e a envelhecer, envelhecer desesperadamente.
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