ansia do desconhecido

Friday, July 13, 2007


Pura gratidão por aquela a quem posso fazer sofrer, sem nenhuma tristeza que se acumule,

lho para tudo e tudo me faz chorar
Deixas-me mudo já não posso mais falar
Sei que estás confusa mas isso é normal
Para mim és uma musa, alguém muito especial
Já não te vejo há um dia para mim pareceu-me um mês
Já te disse o que sentia agora é a tua vez
Deixa-me voar quero sair daqui
Quero estar no teu lugar queria-te ter só a ti

Em ti estou seguro daqui não vou sair
Nem que atravesse o muro com o risco de cair
Não me largues mais eu não te quero perder
Tens de voltar ao cais que eu sem ti não sei viver
Já senti a plenitude não importa o que tinha feito
Eras a minha virtude nunca foste o meu defeito
Digo-te o que sinto não pareces entender
É verdade eu não minto tenho mesmo que te ver

Leva-me contigo na palma da tua mão
Que eu já não consigo pisar mais este chão
Leva-me para longe que eu não consigo andar
Quero estar contigo teu mundo é meu lugar
Acabaram-se as palavras que saíam de ti
Estivesses onde estavas eu sentia-te em mim
Abraça-me uma vez e outra a seguir
Abraços já são três já te estou a sentir

Não te quero enganar sentia-me tão bem
Quero-te olhar eu sem ti não sou ninguém
Podes prender-me em ti podes voltar a gostar
Diz-me o que é que fiz que eu tento mudar
Não suporto ver-te assim tu sentes-te culpada
Ponho a culpa em mim acho que foste pressionada
Tenta perceber não te sintas mal
Tenho que dizer que tudo em ti é especial
Uma pagina rasgada e arrancada pelo vento
Não penso em mais nada não me sais do pensamento
Estás em todo o lado nas paredes e no mar
Não quero ficar parado não te quero largar
Passa a noite e o dia sem que os sinta a passar
Tudo o que eu queria era o tempo a parar
Ficava sozinho talvez a pensar demais
Mas talvez é um caminho para atingir meus ideais

Leva-me contigo na palma da tua mão
Que eu ja não consigo pisar mais este chão
Leva-me para longe que eu não consigo andar
Quero estar contigo o teu mundo é meu lugar
Acabaram-se as palavras que saíam de ti
Estivesses onde estavas eu sentia-te em mim
Abraça-me uma vez e outra a seguir
Abraços já são três já te estou a sentir

Leva-me contigo na palma da tua mão
Que eu já não consigo pisar mais este chão
Leva-me para longe que eu não consigo andar
Quero estar contigo o teu mundo é meu lugar
Acabaram-se as palavras que saíam de ti
Estivesses onde estavas eu sentia-te em mim
Abraça-me uma vez e outra a seguir
Abraços já são três já te estou a sentir

NO DIA EM QUE FUI MAIS FELIZ

'No dia em que fui mais feliz
Eu vi um avião
Se espelhar no seu olhar até sumir
De lá pra cá não sei
Caminho ao longo do canal
Faço longas cartas pra ninguém
E o inverno no Leblon é quase glacial
Há algo que jamais esclareceu
Onde foi exatamente que larguei
Naquele dia mesmo
O leão que sempre cavalguei
Lá mesmo esqueci que o destino
Sempre me quis só
No deserto sem saudade, sem remorso só
Sem amarras, barco embriagado ao mar
Não sei o que em mim
Só quer me lembrar
Que um dia o céu
Reuniu-se à terra um instante por nós dois...'

Sem qualquer pretensão, apenas gostando da música.

Sunday, July 08, 2007

quero viver em paz! estar num local calmo onde coma durma e faça praia, e sabendo que depois daquilo nada virá que me perturbe, que me deixe nervosa.Amanha definitivamente vou ao yoga!

forma-se um ser fechado, taciturno, desiludido com o mundo, ou será consigo? Corre o tigre na savana, segue um objectivo, vive a cada dia com uma nova missão, a presa é diferente e, será sua! "o papel divino, ao alcance do comum dos mortais", é por ter pape,l é por ter a presa sempre na alçada que assim fico. envergonho me de umas relações profissionais que abdicam das suas férias por umas décimas a mais em algo que ninguém sabe muito bem para que serve, depois penso, terão todos eles as mesmas agonias que eu, não conseguem estar desocupados e arranjando um entertenimento, ainda que destruidor das suas mentes, sempre escondem aquele vazio que também me ocupa. estaremos afinal mais ligados? afasto -me da família porque as afinidades diminuem, e enlouqueço com um medo de uma nova cria no meu mundo. e a ti não posso recorrer, e conto as horas, os minutos, talvez dentro de 14 horas poder-te-ei contar o que me está a agoniar, o que me deixa com medo. sinto me na bagunça e olho à volta e de facto tudo assim está! não arrumo folhas roupa, canetas e mais folhas e revistas e livros e cds, e folhas e óculos e folhas e folhas!! e o universo da escrita não me largo!tenho medo de escrever porque medo tenho do que despoleta em mim.