ansia do desconhecido

Tuesday, August 23, 2011

anos passados

após vários anos, heis que as condições mudam. Cresço, rápido que o mundo tem preço, cresço por fora, as noites criam-me rugas, as coisas acontecem rápido, quando paro para descansar, ou porque estou doente ou porque, sim nunca me livro de estudar, a mente destroi-me , as preocupaçoes, a perda de controlo de tudo, a minha necessidade de saber de tudo para controlar tudo é cada vez mais ilusória, apetece-me implorar ao divino para que os proteja para sempre, assim eu poderei trabalhar arduamente, mas tenho, medo, medo que eles sofram, que tudo se destroce............
pensamento interrompido pela jagunça da ritalina adicta.

Saturday, June 27, 2009


vejo te a dormir como um anjo, vá os anjos não têm essa roncopatia mas pronto, és simples e puro e amigo e doce... trazes beleza e amor. Trazes serenidade. Fazes crer que um mundo de obrigações, de exigências está mais longe.

Sunday, July 06, 2008

leio sobre bikes, na realidade não tenho joelhos para isso, padeço de certos males, a insegurança e o medo , os piores deles, sinto a limitação. penso em comida em receitas de culinária, nova paixão, a culinária porque a degustação sempre foi um dos maiores prazeres. relembro sabores de infância, o arroz de tomate da avó, os rissois do sr manuel, a sopa dos meus tachinhos de brincar, a manteiga da tia, sabores na infancia tardia, uma sopa de pedra, leitão, marisco, medalhoes de lagosta, o molho do anton, as vistas do antão, comida de um tal albertino pela serra da estrela, orelheira de porco, moelas, camarão frito na praia, beber um ula ula, comer um rodizio de carne, um sushi, uma banana, cebola frita, uma mousse de manga, uma delícia de pessego u bolo de bolacha e café da mãe, umas febras cozidas em vinho da mãe, uma bifana, uma francezinha. muito quero evoluir na culinária, dá me prazer criar pratos, caros é certo, arrojados, quero diversificar, não me quero confinar ao fanatismo do estudo da profissão que em pouco me verei completamente absorvida.chego ao triste momento de limar este ou aquele conhecimento profissional nas férias aguardo o terrível ano que me vai tirar férias e me trará mais livros. e os livros de cabeceira ficam, fica o desejo de conhecer, de ler de desfrutar da escrita, é necessário o conhecimneto imediato, em que em 5 palavras, 3 tenho de decorar no mínimo. e cresço, cada vez mais distante de amigos, cada vez com um circulo mais fechado, cada vez mais discussões com a família, com a família de outros, perco a paciencia e o sono reparador

Sunday, June 08, 2008

nada de nada

porque existem sensações que não se consegue descrever, porque o vocabulário é limitado, o tamanho, é limitado, a vida é limitada, porque o céu tem limite atingível por um simples vaivém, teço o meu apreço pelos sentimentos, para o bem ou para o mal, há sempre mais, sempre mais duro, mais cruel, mais atroz ou pela positiva, os quais de momento nao sinto vontade de explorar. o sono é um bom amigo.

Thursday, December 20, 2007

nada de nada

uma postagem que deveria ter saído em dezembro último e se foi perdendo, agora, com outra maturidade sobre a situação, a transcreve. estados de espírito.......

"a alguns dias, muitos poucos do regresso, recordo a estadia, recordo as pessoas, arrependo me e apoio outras decisoes tomadas. escrevo de um teclado sem til sem o c que pelos paises onde me encontro se passa por um tse.



mantenho uma ligacao intensa aquela que bem me quer, mantenho me ligada aos meus pais, dependencia como alguns lhe chamam, amor e entrega como eu lhe chamo.

vivo o frio e a neve,sinto o nariz com frio e a novidade do ano, as orelhas a gelarem, entendo a sensibilidade nesta area daquele que mais quero. últimos presentes, penso afincadamente como resolverei o problema da mala que teima em abrir ao simples movimento.

Conheco o mundo, gasto dinheiro ,vicio me em compras e sinto me pequena, a utilizar o que nao é meu , o que muito custou a ganhar aos que me querem bem.despeco me, espero ai chegar, viva, para vos atormentar"

Wednesday, November 14, 2007

eu a leste

num país de mal amados, onde deus deixou aqueles que calor não mereciam, aqui me encontro. Sei que aqui não pertenço, é um estado passageiro, mas todos nós temos de passar por tipos de expêriencias, eu cá me encontro, na minha experimentação. uns dias de força interior, outros de maior tristeza, assim se rege a minha vida, não é facil. sou ser estranho e fraco na maioria das vezes, vejo me rodeada e só, vejo me a querer voltar para casa, e do mesmo modo nervosa com esse futuro. quero estar, ser , conhecer, quero ver a vida com outros olhos, com os meus olhos de menina, aqueles que só a ti pertencem, que herdei de meu pai parte mas olhar de mãe. Nenhuma escritura faz sentido.

Tuesday, August 14, 2007

quero pensar em muita coisa num só momento, inspiro e tremo pelas minhas falhas, olvido as práticas de yoga, os livros por ler,as listas por escrever, os papeis por organizar, a contribuiçao familiar, as receitas por executar,a costura por começar, os livros por passar, os encontros por estabelecer. A força ilumina-me , poderei dizer a força do amor, absolutamente, quando me sinto mal amada ela não existe, não há força, não há vontade de viver, não me mexo, não dinamizo. Agora sinto me amada, sei que me amas, sinto o bem querer da minha família, de amigos até. Abstraio me de falsidades, recordo paixões mal resolvidas, suspiro fundo por algo cá ficou mas esse não é o meu caminho,a voz me diga, a voz de Deus, do meu amor, da minha vida, dos meus sonhos, falo com a R e recordo o entusiasmo dela em exercer a profissão que se afigura, fico cabisbaixa porque em mim isso não existe, se alguns dizem "façamos o que gostamos e nunca teremos que trabalhar" eu fico na incerteza de não gostar, de custar levantar da cama, custar exercer, e exercer com medo! corro riscos a cada segundo que respiro.A vontade é divagar por uma ou outra espécie de bactéria, mas o sentido perder-se-ia. Não prezo bactérias, fungos, fico me pelos cogumelos, como iogurtes mas não respeito esses reinos. Odeio ratos, temo as surpresas, odeio temer, porque sei que todo este vocabulário da incerteza e da negatividade condiciona a minha personalidade. Quero ser uma mulher livre e independente, quero não ter medo das consequencias, amar-te às claras, salvar os meus pais da doença,salvar o meu anjo dos maus, sentir que sou auto-suficiente.
Quero ser um sabonete cheiroso.
Lembro o meu professor de Filosofia de 11º ano, F. Santos, recordo a boa relação que com ele tinha e o espirito reguila que o caracteriza.

amor longinquo

Chove lá fora meu amor, uma chova de tolos em que apetece abraçar-te sob ela e deixar ...deixar otempo passar, as tristezas levar, trazer o brilho no olhar,aquele calor interior e sentir que sou feliz contigo. Contigo longe mas sempre no meu coração.

Senhora, partem tão tristes
meus olhos por vós, meu bem,
que nunca tão tristes vistes
outros nenhuns por ninguém.

Tão tristes, tão saudosos,
tão doentes da partida,
tão cansados, tão chorosos,
da morte mais desejosos
cem mil vezes que da vida.
Partem tão tristes, os tristes,
tão fora de esperar bem
que nunca tão tristes vistes
outros nenhuns por ninguém.

Cancioneiro geral