quero pensar em muita coisa num só momento, inspiro e tremo pelas minhas falhas, olvido as práticas de yoga, os livros por ler,as listas por escrever, os papeis por organizar, a contribuiçao familiar, as receitas por executar,a costura por começar, os livros por passar, os encontros por estabelecer. A força ilumina-me , poderei dizer a força do amor, absolutamente, quando me sinto mal amada ela não existe, não há força, não há vontade de viver, não me mexo, não dinamizo. Agora sinto me amada, sei que me amas, sinto o bem querer da minha família, de amigos até. Abstraio me de falsidades, recordo paixões mal resolvidas, suspiro fundo por algo cá ficou mas esse não é o meu caminho,a voz me diga, a voz de Deus, do meu amor, da minha vida, dos meus sonhos, falo com a R e recordo o entusiasmo dela em exercer a profissão que se afigura, fico cabisbaixa porque em mim isso não existe, se alguns dizem "façamos o que gostamos e nunca teremos que trabalhar" eu fico na incerteza de não gostar, de custar levantar da cama, custar exercer, e exercer com medo! corro riscos a cada segundo que respiro.A vontade é divagar por uma ou outra espécie de bactéria, mas o sentido perder-se-ia. Não prezo bactérias, fungos, fico me pelos cogumelos, como iogurtes mas não respeito esses reinos. Odeio ratos, temo as surpresas, odeio temer, porque sei que todo este vocabulário da incerteza e da negatividade condiciona a minha personalidade. Quero ser uma mulher livre e independente, quero não ter medo das consequencias, amar-te às claras, salvar os meus pais da doença,salvar o meu anjo dos maus, sentir que sou auto-suficiente.
Quero ser um sabonete cheiroso.
Lembro o meu professor de Filosofia de 11º ano, F. Santos, recordo a boa relação que com ele tinha e o espirito reguila que o caracteriza.